Estou relendo este livro, do autor Ysao Yamamura e vou passar um tempo aqui no Blog falando um pouco destas energias nos alimentos - esta vai ser a primeira parte , outras virão.
Vou pulando etapas pois é um estudo intenso e profundo, e não pretendo, nem posso, aqui me aprofundar na Medicina Tradicional Chinesa.
Apenas dando uma pincelada, pois esta Medicina concentra-se na observação dos fenômenos da Natureza e no estudo e compreensão dos princípios que regem a harmonia nela existente.
Segundo a Medicina Chinesa, toda e qualquer energia terrena está ligada à energia corporal dos indivíduos - toda a energia das plantas, dos animais e aí fazendo um ciclo.
Vejamos então: Verduras do Mar e o efeito desintoxicante
As Verduras do Mar são alimentos alcalinos, com o poder de alcalinidade maior que o das verduras da terra, por isso têm grande efeito de promover a limpeza do sangue. Pelas substancias ativas que contém, são alimentos imprescindíveis no combate à poluição do ar, da água e dos alimentos. e este efeito das substâncias ativas é bem maior do que o efeito das verduras da terra.
ALGAS MARINHAS São plantas integrais e globais. Nas suas folhas há, de modo equilibrado, bastante Energia e todos os nutrientes. As algas marinhas contém grandes quantidades de cálcio e dez vezes mais vitaminas A e D do que o óleo de bacalhau, e sendo elas de origem vegetal, é grande o seu aproveitamento pelo nosso organismo. Por isso, são tipo de alimento que não pode faltar.
A grande quantidade de cálcio contida nas algas, promove tendência a alcalinidade do sangue que é o ideal, pois a tendência à acidose, que normalmente acontece na alimentação rica em carnes e pode acarretar o início de uma doença.
Além disso, têm grande quantidade de iodo, que participa das funções vitais do sangue, dos órgãos e das víceras, principalmente na produção da tireóide, que é responsável pela força vital, aumento da resistência e das funções energéticas de todos os órgãos, recuperando assim a vitalidade espoliada pela doença. Além disso, o iodo contido na alga, tem ação de alterar a estrutura básica de agentes causadores da doença.
Conversando na Cozinha
Papo gostoso em torno do fogão, trocando receitas, trocando carinho! Venha pra cá, traga seu banquinho!
Conversando Na Cozinha
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Algas Marinhas - Funções Energéticas
Amolecem os processos sólidos
Suprimem e Transformam a Mucosidade
Diurético
As Algas Marinhas aumentam a função digestiva, principalmente na transformação dos alimentos, aumentando com isso o índice de aproveitamento dos alimentos energéticos e nutritivos.
Regularizam todo o metabolismo promovendo o aumento da resistência básica do organismo, dificultando o aparecimento de doenças, como o câncer.
Corrigem também o erro de metabolismo e promovem o aumento da queima de gordura.
Todos esses fatores evitam intestino preso, o aparecimento de obesidade, diabetes, hipertensão arterial do tipo yin.
Algas Marinhas e os vasos sanguíneos
As algas marinhas tornam o sangue ligeiramente alcalino, o que é bom. E com isso, evitam a disposição de colesterol na parede dos vasos sanguíneos, limpando o sangue e melhorando o fluxo sanguíneo e oxigenando as células dos tecidos.
Algas Marinhas e a Vitalidade
As algas marinhas melhoram o metabolismo de maneira global, assim, o corpo e a mente crescem harmonicamente, integrando-se. Pela ação que as algas marinhas crescem sobre o fígado, aumenta-se a resistência das células nervosas, evitando as manifestações neuróticas, assim como promover-se uma melhor atividade cerebral.
Suprimem e Transformam a Mucosidade
Diurético
As Algas Marinhas aumentam a função digestiva, principalmente na transformação dos alimentos, aumentando com isso o índice de aproveitamento dos alimentos energéticos e nutritivos.
Regularizam todo o metabolismo promovendo o aumento da resistência básica do organismo, dificultando o aparecimento de doenças, como o câncer.
Corrigem também o erro de metabolismo e promovem o aumento da queima de gordura.
Todos esses fatores evitam intestino preso, o aparecimento de obesidade, diabetes, hipertensão arterial do tipo yin.
Algas Marinhas e os vasos sanguíneos
As algas marinhas tornam o sangue ligeiramente alcalino, o que é bom. E com isso, evitam a disposição de colesterol na parede dos vasos sanguíneos, limpando o sangue e melhorando o fluxo sanguíneo e oxigenando as células dos tecidos.
Algas Marinhas e a Vitalidade
As algas marinhas melhoram o metabolismo de maneira global, assim, o corpo e a mente crescem harmonicamente, integrando-se. Pela ação que as algas marinhas crescem sobre o fígado, aumenta-se a resistência das células nervosas, evitando as manifestações neuróticas, assim como promover-se uma melhor atividade cerebral.
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
...em se falando de Especialidades do Norte do Brasil
Queijo Marajoara - faz dois séculos que o queijo marajoara é tradição na imensa ilha paraense. Mas só recentemente esse produto artesanal, feito com leite cru, foi reconhecido como tal por lei estadual do Pará e obteve permissão para circular pelo estado.Essa joia marajoara, é preparada em formas retangulares e tem sabor que lembra um requeijão cremoso, só que compacto. Inicialmente a base era leite de vaca, e foi só no início do Séc.XX que começou a ser fabricado com leite de búfala devido a proliferação desse animal, que virou símbolo do lugar. O búfalo - animal que se adaptou perfeitamente às cheias constantes - é usado também para tração, produção de carne e couro e, ainda, pela polícia montada da região.
Vitamina de Guaraná - nossos antepassados indígenas já usavam o guaraná havia séculos como bebida energética. Hoje o pó dessa fruta é reconhecido por todos pelos poderes estimulantes. Em Manaus existe até o Ponto do Guaraná em que é costume tomar a tradicional vitamina feita dessa fruta. Há opções como a mistura com castanha-do-brasil, mel e limão.
A disposição para seguir a jornada é garantida. O nome vem do tupi wara´ná , que na tradução literal significa *bagos iguais a olhos de gente* , e remete a
Uma LENDA : Um casal de índios de tribos inimigas se apaixonou perdidamente e resolveu fugir, mas atingidos por um raio, os amantes morreram entrelaçados. Dos olhos da índia da tribo maués nasceu uma planta que ao amadurecer, deu origem ao fruto do guaraná, cujo formato lembra o olho humano. Essa versão tupiniquim de Romeu e Julieta, é encenada durante a Festa do Guaraná que ocorre no mês de novembro na Cidade de Maués.
Pimentas Amazônicas -
JIQUITAIA - depois de secar ao sol por cinco dias, ela é assada, moída e vendida em pó.
PIMENTA-DE-CHEIRO-DO-PARÁ : tem sabor suave e é bem aromática, encontrada in natura nas cores verde, amarela ou laranja ou em forma tradicional molhinho, que acompanha quase todos os pratos da culinária paraense.
PIMENTA MURUPI : amarela, perfumada e bem picante, costuma ser utilizada em conserva ou em molhinhos que vai à mesa.
Livro *Ingredientes do Brasil*
Vitamina de Guaraná - nossos antepassados indígenas já usavam o guaraná havia séculos como bebida energética. Hoje o pó dessa fruta é reconhecido por todos pelos poderes estimulantes. Em Manaus existe até o Ponto do Guaraná em que é costume tomar a tradicional vitamina feita dessa fruta. Há opções como a mistura com castanha-do-brasil, mel e limão.
A disposição para seguir a jornada é garantida. O nome vem do tupi wara´ná , que na tradução literal significa *bagos iguais a olhos de gente* , e remete a
Uma LENDA : Um casal de índios de tribos inimigas se apaixonou perdidamente e resolveu fugir, mas atingidos por um raio, os amantes morreram entrelaçados. Dos olhos da índia da tribo maués nasceu uma planta que ao amadurecer, deu origem ao fruto do guaraná, cujo formato lembra o olho humano. Essa versão tupiniquim de Romeu e Julieta, é encenada durante a Festa do Guaraná que ocorre no mês de novembro na Cidade de Maués.
Pimentas Amazônicas -
JIQUITAIA - depois de secar ao sol por cinco dias, ela é assada, moída e vendida em pó.
PIMENTA-DE-CHEIRO-DO-PARÁ : tem sabor suave e é bem aromática, encontrada in natura nas cores verde, amarela ou laranja ou em forma tradicional molhinho, que acompanha quase todos os pratos da culinária paraense.
PIMENTA MURUPI : amarela, perfumada e bem picante, costuma ser utilizada em conserva ou em molhinhos que vai à mesa.
Livro *Ingredientes do Brasil*
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Cozinha Catalã e Período Madieval ( 2ª parte)
El Libre del Coch ( O Livro do Cozinheiro) publicado no ano de 1520, em Barcelona, é um dos tratados de cozinha mais antigo da península ibérica.
Suas receitas nos mostram os costumes de alimentação nos princípios do séc.XVI.
O autor Cláudio Giordano possui esta tradução castelhana original do catalão, impressa em 1525.
É a tradução mais antiga que conhecemos em castelhano. Em catalão, existem textos anteriores.
O mais remoto é o Libre de Cuine ( Livro de Cozinha) de Sent Sovi Séc. VIV do qual se conservam dois manuscritos: um em Valência (SSV) outro na Biblioteca Universitária de Barcelona (SSB).
A redação deste texto situa-se em época pouco anterior à introdução de produtos americanos na Europa, a qual irá mudar bastante a arte de cozinhar. E entretanto, é curioso observar com que força a maneira tradicional de preparar os pratos se conservou durante todo o Séc. XVI; as edições quintentistas o demonstram.
Aí encontramos receitas típicas de algumas regiões mediterrâneas.
Com relação aos ingredientes, surpreende-nos a frequente utilização do açúcar e da canela que não só se combinam com pratos doces, como ainda, por exemplo, com queijo.
Em princípio, podia-se empregar açúcar em todos os pratos. Todavia, mestre Robert desaconselha usá-lo na carne.
Muito frequentemente se utilizavam gengibre, açafrão e pimenta. O sal, hoje base da cozinha, não aparece tanto, como se pensava.
Suas receitas nos mostram os costumes de alimentação nos princípios do séc.XVI.
O autor Cláudio Giordano possui esta tradução castelhana original do catalão, impressa em 1525.
É a tradução mais antiga que conhecemos em castelhano. Em catalão, existem textos anteriores.
O mais remoto é o Libre de Cuine ( Livro de Cozinha) de Sent Sovi Séc. VIV do qual se conservam dois manuscritos: um em Valência (SSV) outro na Biblioteca Universitária de Barcelona (SSB).
A redação deste texto situa-se em época pouco anterior à introdução de produtos americanos na Europa, a qual irá mudar bastante a arte de cozinhar. E entretanto, é curioso observar com que força a maneira tradicional de preparar os pratos se conservou durante todo o Séc. XVI; as edições quintentistas o demonstram.
Aí encontramos receitas típicas de algumas regiões mediterrâneas.
Com relação aos ingredientes, surpreende-nos a frequente utilização do açúcar e da canela que não só se combinam com pratos doces, como ainda, por exemplo, com queijo.
Em princípio, podia-se empregar açúcar em todos os pratos. Todavia, mestre Robert desaconselha usá-lo na carne.
Muito frequentemente se utilizavam gengibre, açafrão e pimenta. O sal, hoje base da cozinha, não aparece tanto, como se pensava.
quinta-feira, 28 de julho de 2016
Exóticos encontrados no Mercadão SP (2)
PHYSALIS (physalis peruviana) Conhecida como cereja do peru, é originalmente da região andina na América do Sul.
Tem gosto levemente ácido, e se tornou popular em alguns países europeus, nos Estados Unidos, e também no Brasil. A fruta é comida in natura como aperitivo ou sobremesa.
NÊSPERA ( eriobotrya japonica) Originária do Japão e China. Polpa amarelada, levemente ácida e doce, podendo ser consumida in natura.
MANGOSTÃO ( garcinia mangostana) também chamada mangostim, tem origem na Malásia, porém é cultivada em todas as regiões tropicais do mundo. Em alguns locais é chamada de *rainha das frutas* ou *manjar dos deuses*, por ser considerada muito gostosa e doce. Pode ser consumida in natura, mas serve para o preparo de doces, sucos e geléias.
Tem gosto levemente ácido, e se tornou popular em alguns países europeus, nos Estados Unidos, e também no Brasil. A fruta é comida in natura como aperitivo ou sobremesa.
NÊSPERA ( eriobotrya japonica) Originária do Japão e China. Polpa amarelada, levemente ácida e doce, podendo ser consumida in natura.
MANGOSTÃO ( garcinia mangostana) também chamada mangostim, tem origem na Malásia, porém é cultivada em todas as regiões tropicais do mundo. Em alguns locais é chamada de *rainha das frutas* ou *manjar dos deuses*, por ser considerada muito gostosa e doce. Pode ser consumida in natura, mas serve para o preparo de doces, sucos e geléias.
AIPO (Curiosidade)
O Aipo traz alívio e benefícios em tempo de *stresse*
Os antigos gregos usavam as folhas em coroas para os atletas famosos; já os romanos o usavam como tempero.
É refrescante no verão.
O uso do Aipo cru é algo recente, pois até o séc. XVII, era usado como medicamento, sendo cozido antes de servir.
Os antigos gregos usavam as folhas em coroas para os atletas famosos; já os romanos o usavam como tempero.
É refrescante no verão.
O uso do Aipo cru é algo recente, pois até o séc. XVII, era usado como medicamento, sendo cozido antes de servir.
Exóticos encontrados no Mercadão SP (1)
Exóticas e Raras - atraem turistas do Brasil e do mundo - Noto que realmente são mais caras - mas só a exposição nos standes nos enchem os olhos e o olfato também.
Não vamos aqui falar em preços - estou tentando mostrar a beleza na exposição das frutas por todo o Mercado.
TAMARINDO ( tamarindus indica) de origem africana, de onde foi levado para a India. A polpa é comestível - usada também em sucos e geleias - muito rico em Vitamina C.
TAMARILLO ( cyphomandra betacea) conhecido como tomate arbóreo (tomate que nasce em árvore)
gosto parecido com tomate comum, e levemente ácido.
Originário do sul da Amazônia, nativo de solo seco ou margens de rios da região dos Andes.
TÂMARAS ( phoenix dactylifera) - encontrada tanto seca, quanto fresca. Originária do nordeste do deserto do Saara e da Arábia. As tâmaras frescas são muito consumidas nessas regiões e no norte da África, que exportam as frutas secas. Estas são consumidas in natura ou preparadas com açúcar em sobremesas, pudins e ou outros doces.
SAPOTI ( marilkara zapota) é originária da América Central e sul do México. O gosto lembra o do Caqui. Para comer, as frutas devem estar escuras por fora e por dentro ( a polpa se come de colherinha). Pode ser também usada em cremes e doces como pudins.
RAMBUTÃO ( nephelium lappaceum) Fruta que lembra o *porco espinho*, também é conhecida como lichia - da- malásia, seu país de origem. Depois de aberta, é possível consumir a polpa ao redor da semente. A parte comestível é também translúcida e muito doce.
PITAIA ( hylocereus undatus) Sua origem é desconhecida, mas foi encontrada pela primeira vez na América tropical. A polpa ácida é consumida crua ou em calda, em saladas, sobremesas e sucos. Também pode ser usada para fazer caipirinha. Além da variedade amarela, também há a vermelha (que parece uma flor)
Não vamos aqui falar em preços - estou tentando mostrar a beleza na exposição das frutas por todo o Mercado.
TAMARINDO ( tamarindus indica) de origem africana, de onde foi levado para a India. A polpa é comestível - usada também em sucos e geleias - muito rico em Vitamina C.
TAMARILLO ( cyphomandra betacea) conhecido como tomate arbóreo (tomate que nasce em árvore)
gosto parecido com tomate comum, e levemente ácido.
Originário do sul da Amazônia, nativo de solo seco ou margens de rios da região dos Andes.
TÂMARAS ( phoenix dactylifera) - encontrada tanto seca, quanto fresca. Originária do nordeste do deserto do Saara e da Arábia. As tâmaras frescas são muito consumidas nessas regiões e no norte da África, que exportam as frutas secas. Estas são consumidas in natura ou preparadas com açúcar em sobremesas, pudins e ou outros doces.
SAPOTI ( marilkara zapota) é originária da América Central e sul do México. O gosto lembra o do Caqui. Para comer, as frutas devem estar escuras por fora e por dentro ( a polpa se come de colherinha). Pode ser também usada em cremes e doces como pudins.
RAMBUTÃO ( nephelium lappaceum) Fruta que lembra o *porco espinho*, também é conhecida como lichia - da- malásia, seu país de origem. Depois de aberta, é possível consumir a polpa ao redor da semente. A parte comestível é também translúcida e muito doce.
PITAIA ( hylocereus undatus) Sua origem é desconhecida, mas foi encontrada pela primeira vez na América tropical. A polpa ácida é consumida crua ou em calda, em saladas, sobremesas e sucos. Também pode ser usada para fazer caipirinha. Além da variedade amarela, também há a vermelha (que parece uma flor)
Assinar:
Postagens (Atom)